Identificar e documentar o começo do fim: WA

-

 O que fazer para identificar a WA?

O que fazer para documentar a WA?

Vamos por parte. Lembrar sobre os componentes que fazem parte da WA. mais uma vez a imagem da topologia geral.


Então a WA tem o patch cord e o conector. E cada um deles tem que ser identificado fisicamente e ter as informações registradas no documento da infraestrutura.

Etiqueta de identificação

  • Patch cord: precisa etiquetar o patch cord, nas duas extremidades o que está conectado. Para a cor do patch cord, vai ficar para post futuro, depois de terminar os detalhes da norma ANSI/TIA 606.
  • Conector: precisa etiquetar o espelho do outlet com o número de identificação deste outlet.

O que colocar na etiqueta de identificação:

  • Patch cord, no lado mais perto do outlet: 
    • Primeiro a identificação aplicada no outlet e depois a informação do equipamento que será ligado com este patch cord. 
  • Patch cord, no lado mais perto do equipamento: 
    • Primeiro a identificação do equipamento que será ligado com este patch cord e depois a identificação do outlet.
  • No outlet:
    • A sigla TO (Telecommunication Outlet) e o número de sequencia deste outlet.

Informações da documentação

Os componentes precisam ter documentado o que foi utilizado na identificação e mais informações o cabeamento. 

  • Patch cord: 
    • a identificação física utilizada 
    • as especificações técnicas do cabeamento que o patch cord tem
  • Outlet: 
    • a identificação física utilizada 
    • as especificações técnicas que o conector tem

Como fazer a documentação

Independente do tipo de documentação utilizado, as informações podem estar:

  • Na forma de texto; 
  • Usar uma tabela,
  • Colocar tudo e/ou completar com uso de planta baixa,
  • Utilizar uma Topologia como forma de identificar e/ou complementar, 

ou a combinação de 1 ou mais destes recursos descritos. Neste momento é que a Classe é disponibilizada. No uso do patch cord que faz parte da WA, não tem como saber, porque a informação só tem a ligação entre o outlet e do equipamento. No uso do outlet é que posso incluir informações que fornecem informações sobre a Classe. Em um exemplo que o outlet tem a seguinte identificação física:

TO-40

A documentação na forma de texto para cada Classe é:

  • Classe 1: TO-40:1 ==> Outlet 40 que está na posição 1 do espelho
  • Classe 2: 03A01.TO-40:1 ==> Sala A01 do 3º andar com o Outlet 40 que está na posição 1 do espelho
  • Classe 3: ED1-03A01.TO-40:1 ==> Edifício 1 da Sala A01 do 3º andar com o Outlet 40 que está na posição 1 do espelho
  • Classe 4: C2-ED1-03A01.TO-40:1 ==> no Campus 2 do Edifício 1 da Sala A01 do 3º andar com o Outlet 40 que está na posição 1 do espelho


 É isto para a WA. No próximo post, está o HC, para sabermos como identificar e documentar.


Comentários

Postar um comentário

Postagens mais visitadas deste blog

Como "ver" a qualidade da luz no cabo fibra óptica

-
Imagem
Os posts anteriores sobre fibra óptica conhecemos sobre: as partes da fibra o diâmetro do núcleo Os tipos de luz os cuidados com o conector o uso da emenda Para completar as informações sobre a fibra óptica em uma rede de computadores, o tema deste post é semelhante ao que aconteceu com o cabo par-trançado: saber a qualidade da luz que leva a informação de uma ponta a outra do enlace. No caso do cabo par-trançado uma grande preocupação era com interferência eletromagnética. No caso da fibra óptica o importante é saber o comportamento da luz. Apesar de não sofrer com interferência eletromagnética, a observação recai sobre a estrutura adequada para que a luz consiga ir de ponta a ponta, com menos prejuízo possível. A foto anterior não é suficiente para saber sobre a qualidade da luz. Só ter o feixe de luz na outra ponta não diz se a luz foi propagada com qualidade. Semelhante ao que aconteceu com o cabo par-trançado, é preciso equipamentos de teste da rede. Apesar destes equipamentos de ...
Read more »

Ainda tem parâmetros para "ver" a qualidade do cabo.

-
Imagem
Nas três últimas postagens Se aparecer o ícone de conectado, então está tudo bem... Será? Como "ver" a qualidade do cabo par-trançado Mais letrinhas de como "ver" a qualidade do cabo par-trançado tive o prazer de mostrar que não basta aparecer a informação de que a conexão foi realizada com sucesso na tela do computador do usuário da rede. O profissional de redes de computadores precisa de parâmetros mais tangívei s, do que um balão animado que informe que a conexão foi realizada. É preciso ter fatos e dados para a comprovação da qualidade da conexão. A atualização das informações do blog mantiveram-se as mesmas para estes itens, porque desde sempre que este parâmetros são utilizados nas normas de cabeamento estruturado. Neste post vou finalizar (Ufa, ainda bem que acabou!!!) com mais alguns tópicos que estão presentes nos equipamentos de análise da infraestrutura de redes de computadores. NVP; RL; Insertion loss; ACR; Alien crosstalk. Começand...
Read more »

A documentação do cabeamento

-
Imagem
Em dezembro de 2020 comecei os detalhes das normas de cabeamento estruturado, começando pela ANSI/TIA 568 ( segue o link ) e nas 6 postagens seguintes, alguns detalhes dos 6 espaços que formam a topologia do sistema de cabeamento estruturado. Já em Fevereiro de 2021, foi a vez da norma de proteção do cabeamento, a ANSI/TIA 569 ( aqui o link ) e também os detalhes sobre a proteção dos 6 espaços da topologia, nas postagens seguintes. Neste post chega a vez da parte que poucos fazem desde o início e os fazem depois foi porque aconteceu algo que tocou em seus corações, que é identificar e documentar a infraestrutura de rede em um sistema de cabeamento estruturado, com a norma denominada ANSI/TIA 606. Ainda não entendo porque não fazem desde o início, mas vamos lá aos objetivos da norma: Identificar os componentes físicos Documentar as informações sobre o sistema de cabeamento estruturado. Um detalhe que não sei se já perceberam sobre o uso desta norma: Não interessa o tipo de infraestrutur...
Read more »