Com fio... Estruturado

Em dezembro de 2020 comecei os detalhes das normas de cabeamento estruturado, começando pela ANSI/TIA 568 ( segue o link ) e nas 6 postagens seguintes, alguns detalhes dos 6 espaços que formam a topologia do sistema de cabeamento estruturado. Já em Fevereiro de 2021, foi a vez da norma de proteção do cabeamento, a ANSI/TIA 569 ( aqui o link ) e também os detalhes sobre a proteção dos 6 espaços da topologia, nas postagens seguintes. Neste post chega a vez da parte que poucos fazem desde o início e os fazem depois foi porque aconteceu algo que tocou em seus corações, que é identificar e documentar a infraestrutura de rede em um sistema de cabeamento estruturado, com a norma denominada ANSI/TIA 606. Ainda não entendo porque não fazem desde o início, mas vamos lá aos objetivos da norma: Identificar os componentes físicos Documentar as informações sobre o sistema de cabeamento estruturado. Um detalhe que não sei se já perceberam sobre o uso desta norma: Não interessa o tipo de infraestrutur

E aqui estamos novamente no espaço de entra e sai do cabeamento da empresa. A Entrance Facility, ou EF como eu costumo referenciar, é o espaço da topologia de cabeamento estruturado utilizado para a entrada e saída do cabeamento do prédio da empresa. Na norma ANSI/TIA 568 comentei sobre este espaço neste post . O representante maior neste local é o rack, onde pode ser feita a transição do cabeamento que está na parte externa para a estrutura da parte interna e também na direção inversa. O cabeamento que faz parte da transição pode ser da própria empresa, quando interliga com outros prédios ou o cabeamento que pertence aos serviços de terceiros. Na norma ANSI/TIA 569, o objetivo é saber como proteger este cabeamento, tanto o da empresa como o de terceiros. Na imagem a seguir está a localização da EF na estrutura. Lembre-se que a parte que está dentro do retângulo vermelho exemplifica a estrutura de rede de outro prédio. Então vamos aos detalhes deste espaço para prover a proteção do cab

 Chegamos ao centro nervoso da uma rede de computadores, o antigo CPD e atual (e muitas vezes errado) Data center. Em um sistema de cabeamento estruturado é a Equipment Room, a ER, como costumo dizer. A imagem a seguir tem a ER, interligando todos os espaços. Já usei esta imagem no post em que apresentei o backbone, no post anterior ( link aqui ). Adaptei para demonstrar os detalhes de proteção do espaço ER. Como é um espaço que recebe os cabeamento das WAs que formam toda a infraestrutura e ainda o cabeamento externo, precisa de um máximo de atenção à proteção do ambiente. As observações quanto ao tipo de sala: precisa estar em um local que permita sua expansão, quando for necessário deve ficar longe das fontes de interferência eletromagnéticas A dimensão depende da quantidade de outlets da WA controle sobre a temperatura e humidade da sala Em termos de dimensão da sala, como é de acordo com o número de WA, a cálculo é 0,07m2, a cada 10 m2 de WA. No entanto, se o resultado for menor q

O objetivo da norma ANSI/TIA 569 que comentei no post deste link é sobre proteção dos materiais e equipamentos que fazem parte da infraestrutura do cabeamento estruturado. Já comentei sobre 3 espaços, que são (segue os links para lembrar): Work Area Horizontal Cabling Telecommunication Room Na sequencia, depois de conectar o cabeamento no rack da TR, a conexão precisa chegar aos espaço destinado aos servidores, que estão na ER. O espaço responsável por esta tarefa é o cabeamento Backbone, com percursos que estão dentro dos espaços da empresa e ainda na interligação entre os prédios de uma empresa.  De forma semelhante ao que acontece com o espaço HC, o percurso do cabeamento backbone tem como representante o cabo, que pode ser par-trançado, fibra óptica ou coaxial. Então é preciso proteger este cabeamento. seja na área indoor ou outdoor. Lembre-se, como está na imagem abaixo, a localização do espaço de backbone. Vamos aos tipos de percurso permitidos para o cabeamento backbone, para o