Com fio... Estruturado

 Nos posts anteriores comentei sobre as placas que recebem o cabeamento de aterramento da estrutura disponível em um sistema com cabeamento estruturado. Aqui os links para leitura sobre as tais placas, caso ainda não tenha feito a leitura: TGB e TMGB . E conforme comentei no final do post anterior, é preciso interligar estes componentes com o o aterramento central, através de uma estrutura específica. Observe na imagem abaixo, estes elementos conectados entre si. Pela figura observe que as interligações são realizadas pelo: TBB: Telecommunications Bonding Backbone BCT: Bonding Conductor for Telecommunications Se a mbos tem a responsabilidade de interligar as placas, qual o motivo de ter 2 nomes diferentes 😕🤔? É apenas pela função que exerce. O TBB interliga as placas dos TGBs até a placa do TMGB. Já o BCT interliga a placa do TMGB ao sistema de aterramento da estrutura. Tais cabos tem a característica quanto a bitola de acordo com o comprimento. A tabela abaixo é um exemplo das bito

 Nos posts anteriores comecei a descrever sobre a norma de proteção elétrica de cabeamento e da estrutura através da norma ANSI/TIA-607 ( o link é este ), mas ainda de uma forma geral.  Já no posts anterior comecei a descrever sobre os componentes que formam a estrutura de proteção, com uso do item TGB ( aqui o link ). Neste post vou descrever mais um componente, cuja tarefa na estrutura é próxima do TGB: é o TMGB. Seu lugar na infraestrutura de proteção conforme as normas de cabeamento estruturado está ilustrado na imagem a seguir. Sim, é a mesma imagem do post anterior, para perceber a ação deste componente. Descobriu onde ele está? (o nde está Wally, quer dizer, onde está o TMGB?).  Sim, está bem na parte inferior da imagem, onde tem a estrutura que recebe todas as conexões dos TGBs. Tanto que o significado de TMGB é quase idêntico ao anterior:  Telecommunications Main Grounding Busbar. Isto porque sua função é de receber a conexão dos TGBs através de uma condutor (que será comentad

 No post anterior descrevi de uma forma geral sobre a norma ANSI/TIA-607 ( o link é este ). Conhecer esta norma consiste em dividir a rede em partes que são diferentes das normas ANSI/TIA-568, ANSI/TIA-569 e a ANSI/TIA-606. Nestas 3 normas, a divisão sempre envolve o WA, HC, TR, Backbone, ER e EF. Na norma ANSI/TIA-607 a topologia aplicada está ilustrada na figura abaixo Dentre todos os itens que estão apresentados nesta figura, os que dizem respeito a norma ANSI/TIA-607 são: TGB TMGB TBB/BCT Neste posts vou iniciar com o com ponente TGB. O significado desta sigla é Telecommunications Grounding Busbar. Consiste em uma barra feita de cobre com vários orifícios de tamanhos diferentes, como o exemplo da figura abaixo Estas ligações com cabos que tem a cor em amarelo em sua maioria são do sistema de aterramento dos racks próximos a esta barra de cobre. Portanto, qualquer excesso de energia que este rack e seus componentes internos possuírem terão como caminho facilitado para o sistema de a

 Para ter um sistema de cabeamento estruturado são várias regras que devem ser seguidas, com uso de normas específicas. Neste blog já fiz comentários de algumas consideradas básicas para o entendimento inicial do sistema de cabeamento estruturado. São elas: As regras básicas  - norma ANSI/TIA-568 Proteção do cabeamento  - norma ANSI/TIA-569 Documentação  - norma ANSI/TIA-606 Muitos profissionais utilizam em seus projetos apenas estas 3. Um erro que deve ser evitado, pois tudo isto deve ter uma proteção contra interferências elétricas, mesmo com uso de cabeamento por fibra ótica. E nesta situação está a norma ANSI/TIA-607. A imagem a seguir ilustra esta norma no conjunto com as demais. Apenas uma diferença dos detalhes desta norma em relação as anteriores: Não vou separar com base nas partes que formam a estrutura de uma rede com cabeamento estruturado, ou seja, com uso da WA, HC, TR, backbone, ER e EF.  A norma ANSI/TIA-607 tem uma topologia própria para determinar sua atuação em uma r

  O que fazer para documentar a EF? O que fazer para identificar a EF? Igual ao espaço descrito no post anterior que foi a ER ( aqui o link ), este espaço é na maioria dos casos uma sala. Conclusão : é preciso identificar o local. E m ais uma vez, a seguir está a imagem da topologia geral, com a localização da EF. Como é passagem obrigatória do cabeamento backbone externo para o backbone interno e vice-versa, tem semelhança com  os componentes já descritos anteriormente, que são: Racks O patch panel que fica dentro deste rack. O rack recebe o seguinte tipo de conexão: O cabeamento backbone que chega da estrutura interna O cabeamento backbone que chega da estrutura externa Uma observação quanto ao tipo de cabeamento externo é que este pode ser da mesma empresa ou ainda dos provedores de serviço para esta empresa. E dentro do rack tem-se: O patch panel Os patch cords e os materiais dos demais fornecedores externos da empresa. E da mesma forma que foi com o espaço TR e o espaço da ER é pr

O que fazer para documentar a ER? O que fazer para identificar a ER? Este espaço é uma sala, com no mínimo de área de 14m2. Portanto, é preciso identificar o local. Alguns itens são bem semelhantes ao que acontece na TR ( aqui o link ). Mais uma vez, está a seguir a imagem da topologia geral, com a localização da ER. E como é uma sala, os componentes que estão abrigados nesta é: Racks O cabeamento backbone que chega da estrutura interna O cabeamento backbone que chega da estrutura externa E dentro do rack tem-se: O patch panel Os patch cords E da mesma forma que foi com o espaço TR é preciso que sobre os racks, patch panels e patch cords: Ter a identificação física dos componentes Fazer a documentação de tais componentes Informar sobre a classe que o espaço está presente Identificação do rack Da mesma forma como foi no rack da TR, basta uma  identificação em formato único de cada rack que faz parte do espaço. Pode ser uma letra e 1 número sequencial . Identificação do Patch Panel Ident

O que fazer para documentar a TR? O que fazer para identificar a TR? De novo com isso? Aqui é só cabo de uma ponta à outra?  É verdade, de novo (é igual ao HC, que comentei neste link ). Mas aqui precisa interligar racks, seja no mesmo andar, entre andares, ou entre prédios. Mais uma vez a topologia para lembrar a localização deste componente. E continuo com as informações sobre: A identificação física A documentação sobre o componente A classe da estrutura A etiqueta de identificação Para o caminho backbone é necessário marcar o cabo nas duas extremidades e ainda no trecho. Para a marcação ao longo do cabo, utiliza a letra "C" adicionado de uma numeração sequencial. Já nas extremidades, utiliza o mesmo formato aplicado no HC, com a informação sobre a extremidade mais próxima e na sequencia a que estiver mais longe. E para a documentação? Aqui precisamos ter a informação sobre a Classe, em conjunto com: A identificação física utilizada no cabo e nas suas extremidades A especi