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Flamabilidade? Não entendi!

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Imagine o cenário: você recebe uma mensagem do plantonista da sua empresa, informando que o incêndio está incontrolável e foi muito rápido a alastrar-se pelos cabos de rede. E aí você lembra de uma explicação em algum tempo atrás de que poderia utilizar cabo com melhor FLAMABILIDADE ! Então vamos ao conceito de flamabilidade:  c lassificação dos cabos quanto ao retardo à propagação de fogo, fumaça e gases tóxicos .   Para tanto, de uma forma geral, as normas determinam a aplicação de índices, os quais informam o nível de comportamento do cabo em um incidente de incêndio. Alguns tipos são: CMP - Plenum Communication Cabe; CMR - Riser Communication Cable; CMG - General Purpose Communication Cable e CM - General Purpose Communcation Cable; CMX - Communication Cable Limited Use. O tipo CMP    é destinado para instalações com a presença de fluxo de ar forçado.   Nesta situação, em caso de queima, os cabos espalham a chama em no máximo de 1,5 m, e ainda a densidade de pico de fumaç

E agora na categoria do par-trançado, o vencedor é?

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Ainda não vencemos todas as características do cabo par-trançado. Estamos quase no fim. Para relembrar, nas últimas postagens apresentei algumas das classificações aplicadas ao mesmo, que foram ( segue o link para lembrar 😇 ): - Tipos de blindagem ; - Número de pares e cor dos condutores ; - O conector . Agora temos as categorias. Para um entendimento mais rápido do significado no material de cabeamento estruturado, a categoria é representada por uma notação em "número" e em alguns casos de uma "letra" adicionada ao número. Em termos técnicos, esta identificação representa a taxa máxima de transmissão do cabo, do equipamento, da conexão com a rede. Portanto, quanto maior a categoria, maior é a capacidade da taxa de transmissão, para o qual o cabo foi fabricado. Assim, desde o início da aplicação das normas, a indicação era cabo de categoria 1 (bem lógico) ou cat 1. Na sequencia vieram o cat 2, cat 3, cat 4, cat 5, cat 5e, cat 6, cat 6A, cat 7, cat 7A, c

O famoso RJ-45

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No post anterior foi descrito sobre o numero de pares  em um cabo par-trançado. E como prometido, aqui vou comentar sobre o conector RJ-45. O mais comum é chamá-lo de RJ-45 para o modelo macho. No entanto, a forma técnica de identificação é RJ-45 macho e de RJ-45 fêmea. Vejam as figuras abaixo com os dois modelos. RJ45 macho -  Fonte: pt.freeimages.com                RJ-45 fêmea - Fonte: pt.freeimages.com Para o profissional da área de cabeamento estruturado, só esta informação não é suficiente. Outras características precisam ser adicionadas as características do conector além de seu formato, que são: Número de pares Blindagem Categoria A característica de número de pares, para os modelos mostrados nas figuras anteriores é para o cabo de 4 pares. Para o cabo de 25 pares o conector é especial, mostrado na figura abaixo. Sua identificação é Bloco IDC ou Bloco 110. Conector de 25 pares. Fonte: arquivo pessoal da autora Para a característica blindagem, a informação técnic

Os pares enrolados. 2, 4, 6, ... 1000!!!

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Aqui vamos continuar as características técnicas do cabo par-trançado. O post anterior ( Enrolando para dar certo - parte 2... mais ação!!! ) tem as informações sobre o cabo ser blindado ou não, já que a trança comentada aqui ajuda mas não resolve todos os problemas de interferência.   O objetivo principal do detalhamento das características técnicas é evitar a compra errada de um cabo. Aqui o destaque vai para o número de pares. E claro vou explorar as imagens mais uma vez.  Autora O cabo par-trançado possui desde sempre vários pares, visto seu uso inicial na composição a infraestrutura de telecomunicações. No entanto na área de redes o mais comum é o de 4 pares (na figura abaixo) e o não muito conhecido contendo 25 pares (na figura mais abaixo). 4 pares https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj9FwRmEV3c3pDf8-DVNnxtZHjW9xHupb8lsy7Bg1r2fRlWs3D6uu5AtFYOXFTH7UEdMHfC1uSZd4f2F01uwV4vnJcfNjAKsKS8jD0aGh-9x_539FjvBEi6gcbzHf-csdYs3_QlVUcPmzzj/s1600/CABLEUTP

Enrolando para dar certo - parte 2... mais ação!!!

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Na artigo anterior ( Enrolando para dar certo - parte 1... ação!!! ) comecei a expor o conhecimento do cabo par-trançado, com destaque em defesa da trança (ajuda a diminuir a interferência eletromagnética). Vou continuar com as informações, agora com o destaque às especificações técnicas. Vamos lá. (as imagens vão ajudar no entendimento - uma imagem vale mais do que mil palavras, lembram? ) Quando você precisa adquirir um cabo de rede, mesmo que seja para uma rede simples, não pode chegar na loja e dizer: quero um cabo UTP! Se já é uma obrigação o profissional de informática saber as características mais importantes do cabo metálico para um serviço básico, imaginem na aplicação de um projeto em grandes empresas, licitações, grandes projetos. É indispensável que as informações prestadas sobre a característica técnica do cabo par-trançado seja a mais detalhada possível. Então vamos começar pela questão da blindagem. Nesta atualização do post, esta característica permanece a mesma!

Enrolando para dar certo - parte 1... ação!!!

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A postagem anterior ( Se não pode contra o inimigo, una-se a ele ) foi sobre os órgãos normatizadores. Aqui vou iniciar o detalhamento sobre as normas citadas na postagem anterior, com ênfase aos cabos utilizados pela estrutura de cabeamento estruturado. E sim, atualizado o mais possível!!! Todos sabemos que os cabos aplicados nas redes de computadores são o par-trançado e a fibra óptica. Em ambientes internos, o campeão de audiência é o par-trançado. Porém o sonho do administrador é ter fibra óptica em todas as conexões de rede (quanto mais rápido, melhor!...será?). A escolha da fibra óptica implica que os demais acessórios necessários a sua conexão, torne o sonho um pouco distante de sua aplicação de forma corriqueira (vou detalhar em uma postagem mais adiante). Ainda assim, a indústria tem fornecido soluções mais acessíveis para que o uso da fibra óptica seja mais comum e menos dispendioso, em termos de material e mão de obra. Como o objetivo é conhecimento, é sempre EXCELENTE co

Se não pode contra o inimigo, una-se a ele.

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Na postagem anterior (está  aqui , atualizada, se ainda não leu), enfatizei a importância do cabeamento estruturado para que o administrador de rede consiga administrar corretamente a infraestrutura da rede que está sob seus cuidados. Porém é muito comum o administrador da rede não conhecer quais são as regras que precisa aplicar. No desespero em querer conhecer o assunto, procura por videos, apostilas, livros e revistas, que não refletem as informações oficiais sobre o assunto. E ainda podem estar desatualizadas, o que provoca maior custo, menor escalabilidade. Por isso estou atualizando cada postagem do meu blog!!!  Desde a primeira vez deste post até hoje (2020), em um total de 3 anos, já aconteceram várias atualizações!!! https://cdn.pixabay.com/photo/2017/04/25/22/28/despaired-2261021_960_720.jpg Outro erro comum é não saber o que tem na sua infraestrutura, para que consiga aplicar as normas de cabeamento de forma adequada ao seu cenário, ao seu problema. Então, por o