E faz-se a luz
Nos posts anteriores conhecemos sobre as características físicas de uma fibra óptica e do cabo de fibra óptica. Em ambos os posts comentei que a informação é levada pela fibra na forma de luz, por isso a grande vantagem da fibra sobre o cabo par-trançado, de ser imune à interferência eletromagnética.
Neste post vou descrever um pouco mais sobre esta luz que atravessa a fibra.
Não é uma luz qualquer!
A luz está dentro de um espectro, conforme ilustra a imagem a seguir
Para a fibra óptica, o comprimento de onda utilizado fica com valores específicos de:
850 nm ==> 1ª janela
1300 nm e 1310 nm ==> 2ª janela
1550 nm ==> 3ª janela
Para este comprimento de onda acontecer, a forma aplicado é através da luz do tipo laser ou led. Ao redor de cada comprimento de onda, a variação pode ser de:
1 a 6 nm para luz do tipo laser
30 a 150 nm para luz do tipo led
- Bit 0: baixa quantidade de luz
- Bit 1: alta quantidade de luz
- Bit 0: ausência de luz
- Bit 1: presença de luz
A diferença entre os 3 está justamente no valor do Spot Size (diâmetro de emissão da luz no núcleo) e o ângulo de irradiação no núcleo A imagem a seguir ilustra a atuação dos 3 tipos de fonte de luz no núcleo da fibra.
A fibra óptica só aceita luz emitida dentro de um cone estreito de aceitação entre 30º e 40º para fibras multimodo e menos de 10º para fibras monomodo.
No uso do LED existe menos sensibilidade ao calor na propagação do sinal em seu núcleo. O que não é o caso do Laser, que ao contrário suporta um valor máximo de temperatura e que quando é ultrapassada o sinal é interrompido. Já o VCSEL tem as características do laser, mas com a praticidade do led.
No próximo post comento mais um destaque para a fibra: o conector utilizado em sua conexão com as interfaces de rede.
#AindaEsperoComentários
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