Se aparecer o ícone de conectado, então está tudo bem... Será?
Nas postagens anteriores descrevi as características técnicas do cabo par-trançado, como por exemplo a flamabilidade, a categoria, o número de pares, a blindagem, entre outros assuntos.
Até aqui apresentei características do cabo par-trançado que são visualizadas fisicamente. Agora vou apresentar outras características técnicas que são analisadas através de equipamentos e de softwares específicos, pois dizem respeito a qualidade com que os dados podem ser transmitidos.
Também para lembrar o que já apresentei anteriormente, o cabo par-trançado possui fios condutores utilizados para transmitir a uma determinada taxa de transmissão máxima (olha o post de Categoria que falei sobre isso!), ou seja, de acordo com a categoria do cabo.
Na postagem sobre trança e sobre blindagem, comentei que são ações aplicadas ao cabo par-trançado com a finalidade de minimizar a interferência eletromagnética provocada pelos próprios condutores e pelos agentes externos. Em particular à interferência entre os condutores do cabo, esta ocorre devido ao próprio campo eletromagnético que cada condutor produz com a passagem dos elétrons. Para este processo dá-se o nome de Crosstalk (linha cruzada, ao pé da letra). A trança ajuda a minimizar o efeito que este campo magnético, visto que pode ser forte o suficiente para interferir na confiabilidade transmitida em cada condutor. A figura abaixo ilustra a ação da trança para diminuir o campo eletromagnético entre os fios condutores.
Mesmo com a trança, o campo eletromagnético sempre vai existir. O que as normas de cabeamento estruturado determinam é a análise de quanto é esta interferência. Nas especificações dos cabos é possível saber o valor das interferências associadas a determinados parâmetros e cujos valores são aceitáveis para uma taxa de transmissão confiável. Um exemplo está aqui na especificação do cabo Gigalan max green cat6 u/utp lszh (pagina 3) da empresa Furukawa (esta postagem é de 01/10/2020).
Para medição simples de continuidade dos condutores, são utilizados equipamentos que apenas apresentam como resultado do testes se os condutores estão com algum contato. Caso exista o contato, mesmo que momentâneo, a luz indicativa do par é ligada. Com tais equipamentos não temos a informação acerca da qualidade desde contato.
Para medição sobre a qualidade do contato são utilizados equipamentos denominados Scanner de rede, com a responsabilidade de obtenção de valores quantitativos e qualitativos do comportamento do cabo, após ter sido instalado na infraestrutura de rede. O mais conhecido é da empresa Fluke Network. Um dos modelos está ilustrado a seguir.
Para fins de estudo dos parâmetros, caso não tenha acesso direto ao equipamento, é possível o uso do software de análise fornecido pela Fluke Networks, denominado LinkWare. Uma vez instalado no computador, mostra o resultado da coleta dos parâmetros realizada no cabo, compara com a norma de cabeamento estruturado definido antes do início do teste e informa se o mesmo teve sucesso ou não. Vejamos a seguir algumas amostras que o software fornece.
Na imagem a seguir é possível verificar algumas informações da parte física do cabo, como o comprimento do cabo (no exemplo é de 31 metros)
A nível de parâmetro para uma análise qualitativa deste tipo de cabo, temos os itens Insert Loss, NEXT, PS-NEXT, entre outros.
Até aqui apresentei características do cabo par-trançado que são visualizadas fisicamente. Agora vou apresentar outras características técnicas que são analisadas através de equipamentos e de softwares específicos, pois dizem respeito a qualidade com que os dados podem ser transmitidos.
Também para lembrar o que já apresentei anteriormente, o cabo par-trançado possui fios condutores utilizados para transmitir a uma determinada taxa de transmissão máxima (olha o post de Categoria que falei sobre isso!), ou seja, de acordo com a categoria do cabo.
Na postagem sobre trança e sobre blindagem, comentei que são ações aplicadas ao cabo par-trançado com a finalidade de minimizar a interferência eletromagnética provocada pelos próprios condutores e pelos agentes externos. Em particular à interferência entre os condutores do cabo, esta ocorre devido ao próprio campo eletromagnético que cada condutor produz com a passagem dos elétrons. Para este processo dá-se o nome de Crosstalk (linha cruzada, ao pé da letra). A trança ajuda a minimizar o efeito que este campo magnético, visto que pode ser forte o suficiente para interferir na confiabilidade transmitida em cada condutor. A figura abaixo ilustra a ação da trança para diminuir o campo eletromagnético entre os fios condutores.
Fonte: http://smar.com/en/technical-article/inductive-coupling-and-how-to-minimize-their-effects-in-industrial-installations
Mesmo com a trança, o campo eletromagnético sempre vai existir. O que as normas de cabeamento estruturado determinam é a análise de quanto é esta interferência. Nas especificações dos cabos é possível saber o valor das interferências associadas a determinados parâmetros e cujos valores são aceitáveis para uma taxa de transmissão confiável. Um exemplo está aqui na especificação do cabo Gigalan max green cat6 u/utp lszh (pagina 3) da empresa Furukawa (esta postagem é de 01/10/2020).
E nós, "os mortais", como podemos medir isso?
Para medição simples de continuidade dos condutores, são utilizados equipamentos que apenas apresentam como resultado do testes se os condutores estão com algum contato. Caso exista o contato, mesmo que momentâneo, a luz indicativa do par é ligada. Com tais equipamentos não temos a informação acerca da qualidade desde contato.
Para medição sobre a qualidade do contato são utilizados equipamentos denominados Scanner de rede, com a responsabilidade de obtenção de valores quantitativos e qualitativos do comportamento do cabo, após ter sido instalado na infraestrutura de rede. O mais conhecido é da empresa Fluke Network. Um dos modelos está ilustrado a seguir.
Fonte: https://pt.flukenetworks.com/datacom-cabling/Versiv/dsx-cableanalyzer-series
Na imagem a seguir é possível verificar algumas informações da parte física do cabo, como o comprimento do cabo (no exemplo é de 31 metros)
Fonte: Exemplo no arquivo Samples do software Linkware da Fluke Networks
A nível de parâmetro para uma análise qualitativa deste tipo de cabo, temos os itens Insert Loss, NEXT, PS-NEXT, entre outros.
Nesta atualização do post, tudo está como antes, devido esta ser uma característica deste tipo de cabo, desde sempre!!! Assim, este itens são assunto para o próximo (ou mais) post. Até mais!!!
E claro, aguardo os comentários.
E claro, aguardo os comentários.
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