Se quiser pode subir e descer: backbone

 Para não ficar perdido nas informações sobre a norma ANSI/TIA 568:

A para seguir o fluxo do cabeamento, este post é sobre o componente Backbone. Antes de avançarmos sobre as característica deste componente, uma descrição que costumo comentar quando falo do backbone em cabeamento estruturado:

Sempre que precisar interligar 2 racks, o cabeamento em questão é do sistema backbone em uma topologia com cabeamento estruturado

Observe a imagem a seguir que utilizei no post inicial de apresentação da topologia em cabeamento estruturado


Veja o nome que está no componente que faz a ligação dos racks. Lá está o backbone!!!

E semelhante ao Horizontal Cabling, esta parte da topologia é composta apenas de: CABOS. A diferença para o Horizontal Cabling é que lá conecta conector fêmea com o rack. O backbone interliga racks.

Outra diferença: no horizontal cabling é obrigatório não interligar andares e portanto está limitado a topologia física do tipo estrela. Com o backbone é possível interligar racks que estejam em andares diferentes ou em edifícios diferentes e assim a topologia física pode ser estendida para a forma árvore, que consiste na ligação de várias estrelas.

Calma!!!! 

Não vamos interligar um número ilimitado de árvores, com uso em excesso do recurso de cascateamento.

Os níveis de backbone máximos são apenas 2. Observe a imagem a seguir


Na parte superior da imagem está o Rack do nosso próximo componente de estudo no sistema de cabeamento estruturado, o Equipment Room. Ele tem como representante maior o rack. No meio da imagem mais à direita está um componente já conhecido, a TR que é presentada por um rack. Interligando os dois racks está o backbone.

Deste rack que está ao meio existe conexões com os racks estão mais abaixo na imagem. Este últimos também são TRs e são representados por racks. A interligação entre eles é por backbone.

Por fim, alguns racks que estão mais à esquerda na parte inferior da imagem estão conectados diretamente com os racks da componente Equipment Room. E como em ambos são racks, a conexão dos mesmos é através de Backbone.

Resultado:

  • Ao interligar um rack de TR com um rack da Equipment Room, tem-se apenas 1 nível de backbone
  • Ao interligar um rack de TR com outro rack de TR e este com um rack da Equipment Room tem-se 2 níveis de Backbone.

Outra consequencia do uso de máximo de 2 níveis é ao comprimento máximo do cabo aplicado.

  • No uso de cabo par-trançado com objetivo de uso para dados, a distância em cada nível é de no máximo 90 metros
  • No uso de fibra óptica, a distância depende do tipo de fibra e da quantidade de níveis
    • Fibra óptica SM: 
      • 3 KM com 1 nível
      • 2700 m para 2 níveis no lance mais perto da Equipment Room
      • 300 m para 2 níveis no lance mais longe da Equipment Room
    • Fibra óptica MM: 
      • 2 KM com 1 nível
      • 1700 m para 2 níveis no lance mais perto da Equipment Room
      • 300 m para 2 níveis no lance mais longe da Equipment Room

E por falar em cabo, quais os tipos permitidos neste componente da topologia:

Já deu para perceber que são:

  • Cabo par-trançado
  • Cabo fibra óptica Monomodo (SM)
  • Cabo fibra óptica Multimodo (MM)

No próximo post vamos para o ponto central do cabeamento, a sala dos servidores que fica no componente da topologia denominado Equipment Room.

Calma que está acabando!!!


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