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Aqui podemos ter emendas

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Cabo par-trançado que danifica de forma física, por qualquer motivo precisa ser trocado em toda o seu comprimento. Não pode ser feito uma emenda em cabos metálicos de acordo com as normas de cabeamento estruturado. NÃO , não vou mostrar exemplos de como fazem emendas de cabo metálico que é pra não dar ideia de como deve fazer errado. O que vou mostrar, claro, é as características de emendas em cabos ópticos, que são inclusive permitidos e homologados pela norma de cabeamento estruturado ANSI/TIA 568.3-D, de outubro de 2016 , conforme comentei no fim do post anterior . E por que em fibra pode e em cabo metálico não pode? Um dos motivos é a extensão que um cabo de fibra pode chegar, muito maior que os 100 metros do cabo metálico, em algumas partes da infraestrutura. Então é preciso unir estes lances de cabos. Outro motivo é que existem formas de minimizar as perdas do sinal de luz, quando em uma emenda, que no cabo metálico ainda não é possível. Existem 2 tipos de emendas permitidas em f

Tudo bem limpo: o conector

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Dentre as características físicas de uma fibra, a fragilidade é um ponto fraco. Por isso o motivo de que a fibra fica guardada em segurança no cabo de fibra óptica. Porém se fizer uma pequena pesquisa vai observar existem MUUUIIITOOOS tipos de cabos de fibra ópticas e todas dentro das normas de cabeamento estruturado. Como faz para conectar nas interfaces de rede? Neste caso é preciso ter uma pequena infraestrutura para permitir que a luz faça sua propagação pela fibra, que está protegida dentro da estrutura do cabo de fibra. E assim a luz fica disponível na porta da conexão de rede. A estrutura tem os dispositivos da imagem a seguir: Observe que o cabo de fibra óptica e a própria fibra óptica podem ser de qualquer tipo porque o equipamento seguinte (a caixa de emenda na figura) permite que as fibras internas do cabo possam estar disponíveis de forma individual. Este dispositivo que fica entre o cabo e o cordão chama-se Caixa de Emenda e tem vários tamanhos (o que está na imagem pode

E faz-se a luz

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 Nos posts anteriores conhecemos sobre as características físicas de uma fibra óptica e do cabo de fibra óptica . Em ambos os posts comentei que a informação é levada pela fibra na forma de luz, por isso a grande vantagem da fibra sobre o cabo par-trançado, de ser imune à interferência eletromagnética. Neste post vou descrever um pouco mais sobre esta luz que atravessa a fibra.  Não é uma luz qualquer! A luz está dentro de um espectro, conforme ilustra a imagem a seguir Para a fibra óptica, o comprimento de onda utilizado fica com valores específicos de: 850 nm ==> 1ª janela 1300 nm e 1310 nm ==> 2ª janela 1550 nm ==> 3ª janela Para este comprimento de onda acontecer, a forma aplicado é através da luz do tipo laser ou led. Ao redor de cada comprimento de onda, a variação pode ser de: 1 a 6 nm para luz do tipo laser 30 a 150 nm para luz do tipo led No caso da luz do tipo laser (ILD - Injection Laser Diode), o comprimento de onda aplicado é na chamada 2ª janela, com valor de 1

Como passa a informação em um espaço tão pequeno

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 No post anterior, iniciei a apresentação da fibra óptica , com as características físicas, como acontece a fabricação e ainda vantagens e desvantagens. E nele descrevi o quanto o núcleo da fibra é pequeno ("micrúsculo" na verdade - micrômetro). E mesmo assim a luz é capaz de viajar por ele graças a um fenômeno do princípio da luz chamado Reflexão total da luz. Os vídeos explicativos sobre este assunto são diversos. Neste link considero o mais interessante com a demonstração de como a luz propaga pelo meio de transmissão. O que é demostrado, em imagem é como está a seguir A Reflexão em termos gerais acontece quando um feixe de luz atinge uma superfície e a luz é desviada dentro deste meio. O material que este meio é feito implica em ter a reflexão total e acontece  um raio de luz se propaga de um  meio mais denso para um meio menos denso. Neste caso é importante que o ângulo de entrada seja adequado para que internamente continue a se propagar. Outro ponto de atenção é que n

Aqui não pode enrolar: a fibra

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No post que apresentei as normas de cabeamento estruturado ( Se não pode contra o inimigo, una-se a ele ), informei que os órgãos normatizadores determinam as regras de tudo que é utilizado em uma infraestrutura normatizada de acordo com o que dita as regras. Nos posts sobre par-trançado (que foram vários) descrevi os detalhes indispensáveis para conhecer sobre este cabo, de acordo com a norma ANSI/TIA 568.2-D, (com atualização desta norma em setembro de 2018).  Agora chegou a hora do sonho do administrador/gestor de uma rede para a melhor performance na transmissão dos pacotes pela rede de computadores: ter fibra óptica em todas as conexões de rede com fio. A norma que abrange as regras para fibra óptica é a ANSI/TIA 568.3-D, com atualização de outubro de 2016 (consulte neste link a atualização da mesma) . Já foi mais difícil, complexo e de alto gasto financeiro ter uma conexão com fibra óptica na infraestrutura de rede. O interessante é que a indústria tem apresentado soluções mais

Ainda tem parâmetros para "ver" a qualidade do cabo.

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Nas três últimas postagens Se aparecer o ícone de conectado, então está tudo bem... Será? Como "ver" a qualidade do cabo par-trançado Mais letrinhas de como "ver" a qualidade do cabo par-trançado tive o prazer de mostrar que não basta aparecer a informação de que a conexão foi realizada com sucesso na tela do computador do usuário da rede. O profissional de redes de computadores precisa de parâmetros mais tangívei s, do que um balão animado que informe que a conexão foi realizada. É preciso ter fatos e dados para a comprovação da qualidade da conexão. A atualização das informações do blog mantiveram-se as mesmas para estes itens, porque desde sempre que este parâmetros são utilizados nas normas de cabeamento estruturado. Neste post vou finalizar (Ufa, ainda bem que acabou!!!) com mais alguns tópicos que estão presentes nos equipamentos de análise da infraestrutura de redes de computadores. NVP; RL; Insertion loss; ACR; Alien crosstalk. Começand

Mais letrinhas de como "ver" a qualidade do cabo par-trançado

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São muitos os parâmetros para analisar a qualidade da transmissão em um meio de transmissão físico. No post anterior tivemos um sopa de letrinhas ( confira aqui ) dos primeiros parâmetros analisados, que foram: - NEXT - FEXT - PSNEXT - PSFEXT - ELFEXT - PSELFEXT E agora, na atualização das postagens, continuo com demais parâmetros de igual importância para ter a informação em quanto está a qualidade do cabo par-trançado. Neste post, vou comentar sobre: - Mapa de fios - Comprimento - Atraso de propagação - Atraso de propagação relativo Começo pelo parâmetro que permite uma boa comunicação entre origem e destino, e costuma não ser observado com tanta frequencia. Ele é o MAPA DE FIOS (Wire map) e com ele tem-se a visualização da conexão fio a fio de cada condutor do cabo. Sabemos que os 2 modos de conexão direta permitidos pelas normas de cabeamento estruturado são o T568A e o T568B ( acesse aqui para lembrar ). Como o Wire Map é visual, é muito fácil analisar se os cabos e